quarta-feira, 23 de março de 2011

> Isto é lindo! Tente não chorar

> Isto é lindo! Tente não chorar

> A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.
> Perguntou:
> - Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
> - Quando é que eu posso vê-lo?
> O cirurgião respondeu:
> - Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.
> Sally perguntou:
> - Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
> - Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...
> O cirurgião perguntou:
> - Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
> Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
> - Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
> Sally abanou a cabeça afirmativamente.
> A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
> - Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
> - Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
> Ela continuou:
> - O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
> Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do \"Hospital Children\'s Mercy\" pela última vez.
> Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
> A viagem para casa foi muito difícil.
> Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
> Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
> Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
> Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
> Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
> A carta dizia:
> -Querida Mãe,
> Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:\"AMO-TE\".
> Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
> Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
> Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
> Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
> Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
> Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
> Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
> E sabes uma coisa?...
> O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
> Ele levou-me a visitar Deus!
> E sabes uma coisa?...
> Sentei-me no colo d\'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
> Mas eu já sabia que não era permitido.
> Mas sabes uma coisa Mãe?...
> Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
> Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
> Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
> \"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?\"...
> Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
> Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
> Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
> As outras pessoas veem este papel em branco.
> É mesmo maravilhoso não é!?...
> Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
> Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
> Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
> Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
> Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
> Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
> O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
> Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário